Prévia : Silent Hill: Shattered Memories

Concebido pelo renomado designer japonês Keiichiro Toyama, o primeiro jogo da série Silent Hill, lançado em 1999 para o PSOne, foi um verdadeiro marco na história dos video games, especialmente dentro do gênero survival horror. Aclamado pelo público e pela crítica, o jogo foi celebrado e em tempo recebeu uma “adição” produzida especialmente para o Game Boy Advance — Silent Hill: Play Novel — que expandia a trama acompanhando uma história secundária. Agora, dez anos depois, a Konami e a Climax Group oferecem uma releitura dos fatídicos eventos transcorridos no primeiro jogo da série. Não se trata de um port, ou de um remake, mas sim de um novo jogo com os mesmo personagens e a mesma ambientação do original.
Nunca mais, outra vez… Te peguei mané!Como você já deve saber, Silent Hill: Shattered Memories apresenta uma nova leitura para os eventos do primeiro jogo da série — Silent Hill, lançado originalmente em 1999, para o PSOne. A trama principal segue a busca desesperada de Harry Mason pela sua filha, Cheryl, desaparecida após um acidente automobilístico que o deixou inconsciente. Ao despertar, Mason, descobre a cidade (aparentemente) abandonada de Sillent Hill — coberta por neve e uma densa neblina. No entanto, a história não é exatamente a mesma, mas uma releitura, que promete novos desfechos e intrigas ainda mais aterrorizantes do que as da primeira versão. Segura a sua lanterna Durante a última Tokyo Game Show a Konami apresentou o progresso do jogo, com versões demonstrativas do jogo, que será lançado para o Nintendo Wii, PlayStation 2 e PlayStation Portable. A sessão de jogo mostrou um pouco da nova dinâmica de controles e no caso do Nintendo Wii, a ausência dos combates. Destoando das outras iterações da franquia, Shattered Memories aposta alto na ação, ao mesmo tempo em que mantém o tradicional clima sombrio e a crescente tensão psicológica que acompanha todos os passos do jogador. Pode levar o tênis, mas deixa os documentos. Os comandos são intuitivos, apesar de novos se comparados aos das outras versões. A movimentação de Harry Mason é comandada através do manche analógico, sendo ao manter o botão superior direito (R1) pressionando os comandos de movimentação ficam atrelados a câmera (ou no caso a sua lanterna). Enquanto isso, para aumentar a sensação de terror e suspense, o botão superior da esquerda (L1) executa um movimento de câmera específico: olhar sobre o seu ombro. O simples fato de existir um comando específico para este movimento já exprime o pavor de andar-se pelas ruas de Silent Hill — portanto fique sempre atento aos perigos que possam surgir atrás de você. Puxa daqui, agarra dali Entre outras novidades está a possibilidade de saltar sobre muros e pequenos obstáculos. No entanto, cuidado, você nunca sabe o que se esconde do outro lado, e em Silent Hill a grama nunca é mais verde do outro lado da cerca. Caso você resolva pular uma cerca e acabe dando de cara com um grupo de cidadãos descontentes você terá partir para a briga — salvo no Nintendo Wii, no qual o objetivo é evitar todo e qualquer encontro com os monstros que circulam pela cidade, sendo que o Wiimote é utilizado apenas para a resolução de quebra-cabeças e controle da câmera. Nas plataformas da Sony a coisa é diferente. O sistema de combate é em linhas gerais um “quick-time event”, ou seja, basta pressionar o botão certo na hora certa. Assim, se algo está lhe atacando pela direita, o botão da direita (o circulo) irá piscar e deve pressioná-lo no momento indicado. Nunca vou achar as minhas chaves nesse breu! Desvendando o passado Desta vez Harry conta com um telefone celular (dotada de uma câmera fotográfica) e de um aparelho GPS. Enquanto as utilidades do GPS são bastante restritas e obvias, as do celular são mais versáteis. Através da câmera do seu telefone, Harry pode aproximar objetos menores (com o zoom) para melhor observá-los, além de poder registrá-los. Analisar pequenas inscrições é parte essencial da resolução dos vários enigmas escondidos ao longo de toda Silent Hill. Portanto, como de costume na série, fique atento as várias pistas deixadas pelo cenário, vasculhe gavetas, portas e outros meandros do ambiente. Mas como já dissemos, esta versão privilegia a ação. Assim sendo, muito cuidado, pois a qualquer momento um novo perigo pode aparecer e então o melhor a fazer é sair em disparada. Cenas de perseguição serão uma constante em Shattered Memories. Revisitar o passado pode ser algo saudável, mas quando a sua história se cruza com a de Silent Hill o resultado são pesadelos e muitas horas de psicanálise. Essa releitura do jogo original promete atormentar aos fãs da série que poderão rever um clássico sob uma nova perspectiva. Silent Hill: Shattered Memories está agendado para o dia 8 de dezembro deste ano, no Nintendo Wii, e dia 12 de janeiro de 2010 no PS2 e PSP.

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