Teclados Acopláveis play 3



Esta geração de video games foi realmente um marco no que diz respeito à convergência entre as funções dos computadores caseiros e dos consoles, que chegaram ao mercado já com suporte para conversa por voz, acesso aos mais variados serviços online (como Twitter e Facebook, ainda que mediante atualizações), leitura de vídeos e outras capacidades multimídia.
Mas independentemente dos recursos citados, ambos trazem suporte para a comunicação por texto e envio de mensagens entre os jogadores, tanto dentro quanto fora dos games (sendo que alguns como LittleBigPlanet trazem suporte até para bate-papos).

É justamente por isso que o Só Playstation está publicando o teste destes dois acessórios oficiais bem convenientes: os teclados acopláveis aos controles do PlayStation 3 e do Xbox 360. Abaixo você confere um relato completo a respeito de todas as características destes pequenos e convenientes produtos.



Confira todas as principais características



O teclado sem fio da Sony não tem nenhum nome especial. Ele vem na mesma cor dos controles pretos originais, sem diferenças de tonalidade. As teclas principais são arredondadas e pequenas (o que é um problema, como mostraremos mais abaixo), sendo mantido o mesmo padrão para as teclas numéricas.
Nas laterais estão as teclas de comando (como Esc, Caps Lock e Tab, Shift, Backspace e Enter), mais abaixo a barra de espaço cercada pelas teclas de navegação horizontal e ao fundo teclas de atalho para mensagens, amigos e outros recursos. Os botões de acesso aos caracteres alternativos ficam na parte superior, seguindo o padrão dos Dual Shocks.




O custo sugerido nos Estados Unidos é de US$ 49,99.
 

O teclado da Microsoft é chamado de “Chatpad” ou de “Messenger Kit”. Ele não possui tantos atalhos como a variante para PlayStation 3 (apenas um para o menu Xbox), mas em compensação suas teclas são bem melhor distribuídas, além de terem um formato mais quadrado.
As teclas modificadoras ficam junto com as demais, na frente do periférico. O encaixe do acessório tem — dos pinos de leitura e reconhecimento — um plugue de áudio, que na verdade atua como uma extensão da entrada original dos fones de ouvido, uma vez que ela fica tampada. Mais uma vez, a cor é idêntica à do controle e o peso equivalente ao do acessório da Sony.




Nos Estados Unidos o preço fica em torno de US$ 29,99 (o site nacional não lista o produto).




Colocando o equipamento no lugar certo



O miniteclado é anexado ao controle por meio de uma alça de pressão que deve ser levantada e solta assim que a peça está na posição adequada. Uma vez inserido, o teclado cobriu toda a porção central de botões, tendo em sua moldura novos botões SELECT, START e HOME que apenas pressionam os de baixo.

As teclas de digitação ficam acima da posição das mãos, dando a impressão de que o controle está enfeitado com uma coroa. Vale notar que, embora bem fixado em sua posição, o teclado oscila um pouco, não possuindo travas verdadeiras além da alça traseira.
Já o teclado para o controle do Xbox 360 é plugado pela parte de baixo, formando uma única peça que faz sumir as empunhaduras. Os que comprarem a peça devem ter muito cuidado para alinhar os conectores de modo a não forçá-los indevidamente durante a colocação. Uma vez ajustado, o anexo pode ser forçado até travar em posição final graças às saliências que entram nos furos dos parafusos presentes no controle.

Bateria individual?

Um ponto muito interessante a ser observado é que o acessório para PlayStation 3 é completamente independente do controle, isto é, possui tecnologia de comunicação sem fio e bateria própria, que deve ser carregada com o mesmo tipo de cabo que acompanha os controles (logo, há controle também sobre quando ligar ou desligar o equipamento).
Já o do Xbox 360 aproveita a energia das pilhas, do fio ou do kit de bateria, provavelmente reduzindo a duração de carga de forma mais rápida. A verdade é que uma solução não é melhor que a outra, são apenas modos diferentes de operação, cada qual com suas vantagens.



Nas mãos, qual é o melhor



Com os controles em mãos, tivemos uma surpresa: o do PlayStation 3 permaneceu leve em comparação com o do Xbox 360. O problema não foi o peso do acessório (que é bem similar ao do concorrente, como já mostramos acima), mas sim o peso maior do próprio controle.
Agora, se o peso conta como desvantagem para a Microsoft, a Sony leva a pior no quesito usabilidade, afinal, a posição do acessório realmente não favorece a digitação. É necessário tirar as mãos da posição habitual e avançá-las em direção ao teclado, principalmente para o acesso às teclas modificadoras superiores.
Mas o maior problema do teclado para PlayStation 3 é o tamanho das teclas, que dificultam o trabalho por serem tão pequenas. Frequentemente você se encontrará corrigindo erros de digitação por ter pressionado duas teclas de uma só vez.
O teclado da Microsoft também exige um ligeiro deslocamento da posição dos dedos, mas em contrapartida conta com teclas em tamanho bem adequado para uma digitação confortável com os polegares. Ele também emite uma resposta bem mais convincente a cada pressionada nos botões, quase como um “clique”.
Na hora dos jogos

Além de testarmos a posição das peças, é importante também mostrar como elas se comportam em conjunto com o controle durante as partidas, afinal de contas, elas foram projetadas justamente para ser confortáveis e práticas.
O teclado do PlayStation 3 infelizmente atrapalha ligeiramente o deslocamento dos dedos sobre o direcional digital (D-pad), ainda mais quando o jogador pressiona para cima ou para a direita. O mesmo acontece com os analógicos: os polegares esbarram nas quinas no acessório, que ficam mais pronunciadas em relação ao restante do controle. Como o mesmo vale para os botões SELECT e START, é bom tomar cuidado para não pressioná-los por acidente.
O acessório do Xbox 360, por sua vez, não fica na frente de nenhum botão e apoiado sobre o colo praticamente não é notado. O único incômodo pode vir para quem tem mãos grandes, uma vez que o encaixe avança por cima das empunhaduras na parte posterior. Desde modo, é comum que você pegue nas emendas entre uma peça e outra.


Comprar ou não.




Depois de algumas horas avaliando os teclados acopláveis, podemos afirmar que eles certamente facilitam o trabalho de digitação (ainda mais na versão de Xbox 360, que conta com teclas mais acessíveis e largas), mas de forma alguma podem ser considerados como itens indispensáveis.

O PlayStation 3, por exemplo, já traz um esquema de digitação pelos controles muito similar ao visto em celulares com teclas numéricas, o que é suficiente para uma boa velocidade na digitação (sem contar que o custo do teclado da Sony é mais caro).
No fim das contas, a menos que você realmente tenha os jogos corretos (com suporte para troca de mensagens por texto), goste muito de mandar mensagens para os amigos ou dependa do console para utilizar a internet de vez em quando, praticamente não há motivos para a compra. Invista em outras coisas, como jogos, câmeras (desde que as aproveite, é claro), novos controles ou simplesmente em um headset sem fio, para conversar com todos durante as partidas online.

Novo Twisted Metal

David Jaffe dá pistas a respeito de um novo Twisted Metal.
 
De todas as personalidades do mundo dos desenvolvedores de jogos, David Jaffe é uma das mais curiosas. Responsável por grandes sucessos como God of War, o designer adora passar seu tempo comentando a respeito das novidades que vê e também provocando a multidão de jogadores, seja por meio de seu blog, do Twitter ou até mesmo em alguns fóruns internacionais.

O que você quer em Twisted Metal?

A polêmica mais recente partiu de seu site oficial, que trouxe aos visitantes a seguinte enquete: “O que vocês gostariam de ver no próximo jogo da franquia Twisted Metal”? O desenvolvimento do jogo já está sendo especulado faz algum tempo, mas os rumores se tornam mais fortes com cada dia que passa.
Além da enquete, Jaffe escreveu no dia sete de janeiro a respeito dos personagens de ModNation Racers, que foram criados para imitar Sweet Tooth, o palhaço infernal e astro da série. No meio das explicações é possível vê-lo soltando provocações como “Se eu pudesse ter um (Tooth) de verdade” ou ainda “Uma ideia legal: Twisted Metal no PS3!”.
Pelo visto, será apenas uma questão de tempo até que vejamos o que está sendo produzido na Eat, Sleep, Play (a produtora de David).
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