Prévia - Skate 3 - Ps 3


Nada de mudanças drásticas, revoluções ou mesmo novidades gritantes. Skate 3 busca mais uma vez refinar a fórmula introduzida pelo primeiro game da série e expandida pelo segundo. Mas, então, qual é o apelo de um título que pode ser apenas mais do mesmo? O segredo está nas pequenas alterações que fazem toda a diferença, e que prometem aparecer em grande estilo neste game.

Você é o cara

Basicamente, este novo capítulo da franquia parte da premissa de que seu personagem dentro do jogo já é um skatista renomado. Assim, você não precisa simplesmente provar seu valor — é preciso criar, desenvolver, divulgar e reforçar sua marca; algo feito através das mais diferentes atividades, desde realizar manobras em parques até criar cenários nos quais outras pessoas andam.
Cada uma dessas atividades resulta em “vendas de shapes”. Quanto mais você vende, maior é seu sucesso, e assim é determinado o esquema de recompensas de Skate 3. Mas o lado empreendedor dessa aventura se limita a comportar o sistema de pontuação, já que você não estará de fato gerenciando uma empresa; as vendas aumentam conforme desafios são completados.

E não está sozinho!

Além dessa premisa básica, desta vez a coisa toda irá girar em torno de um sistema de equipe. O que significa que você terá sempre dois outros companheiros de time com você durante as partidas, sejam eles controlados pelo computador ou mesmo outros jogadores — caso você esteja conectado à internet e decida encarar os desafios em multiplayer.
Para se adaptar a esse tipo de jogabilidade, o modo carreira não é baseado em uma história específica, mas sim em diferentes tarefas que podem ser realizadas conforme a vontade do jogador. Você anda naturalmente de skate pelas ruas e decide quais são as atividades que resultarão em um maior score — e, consequentemente, mais vendas de shapes.
O que isso quer dizer é que o jogador está livre para realizar suas manobras em pistas de skate, no centro da cidade ou mesmo em lugares remotos — a imaginação é o limite. A liberdade parece estar ainda mais presente neste título do que no capítulo anterior da série.

Fácil de aprender, difícil de dominar?

O ditado que muitos game designers consideram como um objetivo louvável a ser buscado parece guiar também os criadores de Skate 3. Visando tornar o game mais acessível a um público iniciante e casual, os desafios serão divididos em duas categorias. A primeira consiste em completá-los, normalmente, coisa que quase todos poderão fazer sem problemas.


 

Já a segunda é para os mais dedicados, e consiste de tarefas mais difíceis e manobras mais radicais, elevando o nível da experiência — e aumentando o número das vendas de shapes! Assim, é possível aprender sem ter a sensação de que você está falhando em praticamente tudo aquilo o que tenta, algo realmente frustrante para aqueles que não querem passar horas a fio treinando.
No geral, a jogabilidade deve continuar na mesma linha que caracteriza a franquia, algo que os fãs certamente apreciarão. Não existem muitas diferenças ou modificações neste aspecto do jogo, com a exceção de novas manobras e um polimento maior no sistema de controles como um todo.
Skate 3 deve chegar às prateleiras do mundo todo ainda em Maio deste ano, então fique de olho para maiores informações em um futuro próximo.

PSP Go - Será que rola ?



“Revelado” na conferência de imprensa da Sony da Electronic Entertainment Expo do ano passado e lançado oficialmente no dia 1º de outubro de 2009, o PSP Go é a “evolução” natural das plataformas de jogo portáteis da Sony. 
Menor, mais fino, mais ergonômico e por que não, portátil, do que os seus antecessores, o PSP Go é a consolidação do futuro digital da Sony, um console pequeno e pronto para as tendências do amanhã.
Entretanto a evolução parece não conhecer as leis darwinianas e o que deveria ser melhor e mais adaptado não chega a superar seu predecessor “genético”, o PSP 3000.
Sem alcançar as expectativas dos executivos, o console perde cada vez mais terreno para os seus concorrentes (incluindo seus próprios companheiros de marca).
Agora, em meio a rumores de que a Sony estaria planejando um “relançamento” da plataforma — em uma tentativa desesperada de “resgatar” os anos de investimento, desenvolvimento e produção gastos com o console — Eu sugiro algumas atitudes que podem ajudar o PSP Go a alcançar todo o seu potencial.
 


Menor, mais fino e mais barato!


Antes de qualquer outra coisa o preço do PSP Go deve ser reduzido. Se o PSP 3000 já não é “leve” para o bolso dos jogadores, o novo portátil é ainda mais “salgado”.
E pior, oferece menos funcionalidades (não possui suporte para mídias físicas, bem como vários acessórios e cartões de memória do seu antecessor).
A primeira coisa a ser feita para salvar o PSP Go é reduzir o seu preço para que o sistema torne-se mais barato do que a sua contraparte mais robusta, o PSP 3000. A Sony afirma que a tabela vigente oferece uma margem maior para os revendedores, mas quem se importa com isso.
Além disso, a escolha pela distribuição digital como única forma de adquirir novos jogos impede que os jogadores comercializem cópias dos títulos adquiridos (como acontece com as cópias físicas) e maximiza os lucros da Sony — que por conta disso poderia arcar com um corte significativo nos preços da plataforma.

 




Eu já testei o PSP Go e de fato o console possui grandes valores, mas parece que a Sony testa a paciência dos jogadores (talvez seja uma pesquisa para saber quão fieis são os usuários da plataforma).
A emoção de desembalar o video game e ligá-lo pela primeira vez é sublimada pela frustração que vem ao perceber que você só pode jogar após um longo e tedioso período de download.
Isso porque o console não vem com nenhum tipo de conteúdo (bem que a Sony poderia incluir a DEMO de um jogo ou um PSPmini qualquer para dar um gostinho antes da consequente decepção).
Outra necessidade básica do PSP Go é a introdução de um sistema de suporte para downloads em segundo plano, bem como um gerenciador, que permita pausas e eventuais interrupções sem comprometer todo o processo.
Imagine ser incapaz de jogar ou fazer qualquer outro tipo de operação no seu computador toda vez que ele for fazer um download?




Se o console depende exclusivamente da distribuição digital para receber novos jogos e conteúdos, espera-se que eles sejam disponibilizados instantaneamente através de uma loja virtual especial. Os donos do PSP Go podem adquirir seus jogos, bem como uma sorte de itens e conteúdos extras para o console e para os jogos, através da PlayStation network (PSN).
Entretanto, a Sony apresenta um novo testa a fidelidade dos fãs, já que nem todos os títulos produzidos para o PlayStation Portable são disponibilizados simultaneamente em suas versões físicas e digitais (sendo que as cópias virtuais sempre chegam com algum atraso).
A falta de interesse da empresa na sua própria loja virtual afasta muitos jogadores e prejudica  prejudica a qualidade do serviço (que apresenta grande potencial). Afinal de contas, quem quer comprar um video game se não pode comprar jogos para ele?
A guerra entre a Sony e a Microsoft pode ensinar algumas lições para ambos os lados. A Microsoft exige prazos bem definidos para o lançamento de conteúdos na Xbox LIVE, ao contrário da Sony, que não se envolve com as distribuidoras quando o assunto é distribuição digital na PSN (entretanto a Xbox LIVE é paga, enquanto que a PSN é gratuita).




 




Uma das práticas mais desonestas com os jogadores, mas inegavelmente eficiente para a promoção de uma determinada plataforma, é a produção de títulos exclusivos de qualidade.
Apesar de questionável — convenhamos: as exclusividades servem para intensificar a briga entre as plataformas, apesar de não se apoiarem necessariamente sobre o hardware (Gears of War poderia rodar perfeitamente no PlayStation 3 e God of War não teria problemas com a estrutura do Xbox 360) — o elenco de exclusividades pode de fato impulsionar as vendas do console.
Se jogos de alto padrão fossem lançado exclusivamente para o PSP Go (sem direito à versão para o PSP 3000), isso faria com que muitos consumidores, antes em dúvida, optassem pela nova plataforma.

Será que vale a pena?



Essa é a pergunta que não quer calar: será que vale a pena “salvar” o PSP Go? A plataforma mostrou algum potencial, mas obviamente não está alcançando as expectativas (dos fãs, da crítica e da própria Sony).
O design atraente não é necessariamente “melhor” para jogar (exceto se você tiver mãos muito pequenas) ,e a ausência de suporte para mídias físicas é outro fator que prejudica a avaliação final.
Alia-se a isso um preço muito alto (aproximadamente 40 dólares a menos do que um PS3) e temos uma verdadeira bomba nas mãos.
A linha PlayStation Portable é muito boa e já mostrou que veio para ficar (apesar da recente escassez de títulos e do aparente descaso da Sony) e o sistema de distribuição digital e suporte da PSN também são outro trunfo da Sony.
Isso que nos faz pensar apenas em um suposto PSP 4000 com mais funções e suporte estendido  para PSN e não em um PSP Go revigorado.
No final das contas será que vale mais a pena investir em um PSP Go remodelado ou em um PSP 4000 (ou quem sabe no eventual PSPhone)?
Create your own banner at mybannermaker.com!