Metal Gear Solid: Peace Walker - PSP



Big Boss e a sua pala
Sem duvida que Metal Gear Solid revolucionou a industria dos videojogos. Foi na PSX que Solid Snake se estreou em 3D e iniciou a era dos jogos de acção furtiva. Com a evolução dos tempos a serie Metal Gear Solid não ficou para trás, pois o génio de Kojima lançara várias continuações (prequelas e sequelas) que aos poucos iam completando as peças do puzzle que estavam em falta.

Contudo, e depois de Metal Gear Solid: Portable Ops e Metal Gear Solid: Acid (Spin-off) para a PSP, muitos foram os fãs que pediram um verdadeiro Metal Gear Solid para o portátil da Sony. Foi então, que na E3 deste ano (2009), a Kojima Productions anunciou Metal Gear Solid: Peace Walker para a PSP. Kojima fez questão de salientar que Metal Gear Solid: Peace Walker será tão importante para a história, como o Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots. Depois do aviso feito pelo Kojima, as expectativas para com Metal Gear Solid: Peace Walker, foram elevadas a novos patamares, e nós no Só Playstation, testamos uma Preview com o intuito de descobrir se era realmente verdade.

A história situa-se 10 anos depois de Metal Gear Solid 3: Snake Eater e 4 anos depois do Metal Gear Solid: Portable Ops. Uma força militar desconhecida, ocupou a Costa Rica. Impossibilitado de dar uma resposta à altura, o governo da Costa Rica recruta Naked Snake (Big Boss) e os seus Militaires Sans Frontières (Mercenários), para combaterem os invasores.

Paz Ortega
As cinematics que contam a história de Metal Gear Solid: Peace Walker são apresentadas num estilo cartoon, como em Metal Gear Solid: Portable Ops e do conhecido Metal Gear Solid: Digital Graphic Novel. Para além do ar cartoon, em certos pontos das cinematics iremos poder interagir com o que se passa. Nelas iremos poder mover a câmara para todas as direcções e fazer Zoom In e Zoom Out, tendo este ultimo, a particularidade de nos dar visão raio-x, para por exemplo vermos as cuecas da Paz Ortega (personagem feminina presente em Metal Gear Solid: Peace Walker).

Assim que o jogo começa, torna-se quase um choque olhar para o grafismo de Metal Gear Solid: Peace Walker. Não me interpretem mal, pois este Metal Gear Solid: Peace Walker, tem dos melhores gráficos que a PSP pode oferecer. Naked Snake (Big Boss) assim como os outros personagens que aparecem no ecrã estão muito bem detalhados e a acção decorre sem quebras .

Antes de iniciarmos a nossa jornada, é nos dada a opção de fazermos um tutorial que nos ensina, através de exemplos práticos, os comandos de Metal Gear Solid: Peace Walker. Todos sabemos a dificuldade que a PSP tem no que toca a jogos de 3ª pessoa, devido à falta de um segundo analógico. Contudo, em Metal Gear Solid: Peace Walker (tal como no Metal Gear Solid: Portable Ops) o segundo analógico existe através dos botões de ação. Estes servem para mover a câmera nas direções respectivas, ou seja, o triângulo move a câmara para cima, o quadrado para a esquerda e assim sucessivamente.

Naked Snake
O CQC (close quarters combat) volta a estar presente mas desta vez com algumas novidades. As ações básicas estão presentes, como agarrar e asfixiar o inimigo ou atira-lo ao chão para o deixarmos inconsciente. A novidade de Metal Gear Solid: Peace Walker, prendem-se no fato de o CQC nos permitir agora, atacar múltiplos inimigos ao mesmo tempo. Imaginem 3 inimigos à sua frente, em que vocês através das técnicas do CQC, irão derruba-los aos 3 (carregando no R1 no momento certo) através de contra-ataques feitos pelo Big Boss (Naked Snake).

O sistema de mira também foi melhorado, este aponta automaticamente para as partes vitais do inimigo assim que nos aproximamos dele, tornando mais fácil a coordenação com as teclas de movimento da mira/câmara e abate-lo. Tal como em Metal Gear Solid: Portable Ops, existe um sonar que nos permite a captação de ruído perto de nós. Este Metal Gear Solid: Peace Walker permite-nos ainda usufruir deste sistema de sonar e sistema de câmara livre, dando um maior controle do que se passar ao nosso redor.

A camuflagem volta a estar presente embora, num estado mais “cru”. Do seu lado direito têm a percentagem de camuflagem (como acontecia em Metal Gear Solid 3: Snake Eater e Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots). Pelo o que testamos, desta vez não será possível mudarmos a nossa camuflagem consoante a zona em que nos encontramos, limitando-nos a andar agachados e de uma maneira mais lenta ou então deitarmo-nos e permanecermos imóveis para obtermos uma maior camuflagem.
Big Boss no seu explendor
No campo sonoro de Metal Gear Solid: Peace Walker, do que pudemos ouvir, não podemos dizer outra coisa senão bem. Mais uma vez David Hayter empresta a sua voz para o papel de Big Boss (como não poderia deixar de ser). Os personagens com quem cruzamos, são capazes de nos mostrar a sua personalidade bem vincada, não só através da voz mas também através das cinematics (referidas no principio da preview). A musica está ao nível do que se fez em outros Metal Gear Solid, com aquele “drama” e o “pump up” quando estamos numa situação em que fomos descobertos e estamos a ser perseguidos por inimigos.

Big Boss vénia
Um dos pormenores engraçados deste Metal Gear Solid: Peace Walker para a PSP, é o simples fato de a lenda que é o Big Boss, estar bem presente no jogo. Os rookies que nos passam pela frente, tratam o Big Boss com respeito e para eles é uma honra estar perto (e em certos casos apanhar dele) do grande Big Boss. Metal Gear Solid: Peace Walker dá a sensação que finalmente iremos jogar e usufruir de todo o misticismo em que é envolto o Big Boss.

Para terminar, resta dizer que Metal Gear Solid: Peace Walker conseguiu surpreender, mesmo depois das várias  sequelas da série Metal Gear Solid. O grafismo mostrado é dos melhores na PSP, com ambientes e personagens detalhados, principalmente Big Boss. A jogabilidade sofreu melhoramentos (em comparação com o Metal Gear Solid: Portable Ops), os novos movimentos do CQC irão com certeza agradar a muita gente, tal como as suas animações fluídas.

O Metal Gear Solid: Peace Walker foi capaz de nos deixar com água na boca, fazendo-nos desejar que dia 27 de Maio(data para lançamento na Europa) chegue bem depressa.

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