Novo Driver : San Francisco

Driver está de volta e, assim como a maioria dos jogos mostrados durante a E3, as informações que temos até agora suscitam mais perguntas do que oferecem respostas. Afinal de contas, o que encontramos vasculhando a net foram apenas pequenos pedaços de informação esporádica, referentes às mais variadas facetas do jogo — o que nos faz ficar ainda mais curiosos a respeito do resto.

O óbvio

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O jogo se passa em São Francisco, Califórnia. Mais óbvio, impossível. Mas o interessante é que todos os prédios importantes da metrópole serão reconstruídos — embora não exista uma réplica exata de todas as construções. Ou seja, a famosa ponte da cidade estará presente, mas talvez aquele consultório odontológico em uma ruazinha escondida não seja encontrado.
Realismo que é ainda mais exacerbado nos carros: desta vez, Driver terá veículos licenciados, uma novidade na franquia. Finalmente, como já foi dito, este capítulo é um retorno às origens. Isso significa que toda a jogabilidade é contida dentro dos carros, personagens familiares retornam — Tanner é o protagonista, mais uma vez — e o objetivo é resgatar a experiência do game original da série.

As mudanças

A modificação mais óbvia é, sem dúvida, a impossibilidade de sair do carro. Nada de andar pelas ruas, nada de atividades extras. Como o próprio nome do jogo diz, sua função é dirigir — e só. O caminho inverso dos games mais recentes da franquia, mas que deve agradar àqueles que foram atraídos pela proposta inicial da série.
Como diversificar as opções de jogo, então? Os desenvolvedores escolheram um caminho delicado — cujo resultado só ficará inteiramente claro depois do lançamento. Para entendê-lo é preciso analisar a trama de Driver: San Francisco.

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Situada alguns meses após os eventos de Driver 3, a história segue o caminho previamente exposto: Jericho atira em Tanner. Agora, no contexto atual, o protagonista está em coma — o detalhe é que não sabe disso. Consequentemente, o desenrolar dos acontecimentos é fruto da imaginação dele, incluindo os “poderes” que possui.
Poderes? Exatamente, e um em especial: chamado de Shift, ele permite que o protagonista mude de carro instantaneamente; como se estivesse assumindo a identidade dos motoristas daquele veículo. Isso significa que poderá receber missões a completar (opcionalmente) ao entrar em um carro diferente. Tomar o controle de um carro de polícia, por exemplo, pode proporcionar uma missão na qual o objetivo é perseguir um suspeito.
Esse ponto é essencial para o entendimento do game. Tanner passa a ser, após a introdução da mecânica Shift, uma espécie de espírito que possui os motoristas dos carros. Assim, é possível entrar literalmente na vida da pessoa — e outros personagens, como alguém sentado no banco do passageiro, vão dialogar com ela como se nada tivesse acontecido. Algo que certamente será divertido quando o cidadão começar a dirigir o carro feito um alucinado.
O que vai acontecer, sem dúvida alguma. Isso porque, ao mesmo tempo em que várias novidades acrescentadas ao longo da série foram cortadas — como andar a pé —, características antigas retornam. Logo, o modelo de física do jogo ganhará bastante atenção e a jogabilidade será algo bem trabalhado para lembrar o sucesso do primeiro título da franquia.

A surpresa

Multiplayer. Poderíamos resumir tudo apenas nessa palavra, mas não custa elaborar. A mecânica Shift presente em Driver: San Francisco será utilizada em toda sua extensão na hora das partidas com vários jogadores — que poderão ser jogadas em tela dividida ou através de um modo online que ainda não foi revelado em detalhes.

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O modo demonstrado durante a E3 chama-se Trailblazer, e nele existe um carro fazendo um determinado trajeto pela cidade com duas luzes que deixam rastros atrás de si. O objetivo dos usuários é perseguir o veículo tentando imitar ao máximo o traçado realizado. Algo que, definitivamente, representa bem o tipo de experiência que os desenvolvedores estão tentando criar.
O game será lançado no final deste ano, para PC, PS3 e X360. Haverá também uma versão para Wii, que aparentemente será diferente da encontrada nas outras plataformas.

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